quinta-feira, 7 de abril de 2011

Paixao

"Paixão é meio como orgasmo, de tão prazeiroso, não pode se prolongar muito, o corpo não aguenta."
Márcia Carvalho

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Hoje acordei mais serena, enxuguei excessos enquanto dormia, uma onda de tranquilidade me visita...Não sei porque hoje tenho menos voce, e isso me trás calma na alma .
Voce me inquieta, tira meu sono, me dá taquicardia, faz meu estômago arder.Definitivamente não quero isso pra mim.
Por isso hoje, te amando um pouco menos, sou mais feliz.

Márcia Carvalho

domingo, 3 de abril de 2011

Rasteira do tempo

"Hoje não acelerei o passo, hoje não me apressei, hoje esqueci do relógio, hoje vivi cada segundinho precioso. Faz tempo que isso não acontecia. Em geral,ficamos presos ao tempo; tempo pra isso, tempo praquilo, escravos que somos, do relógio, do trabalho, das responsabilidades, tensão, stress e corre-corre constante. E o pior é que isso se dá até quando não trabalhamos, porque se tornou um hábito, um mau hábito. Hoje, porém, não corri ; surpreendentemente deixei o tempo pra lá, nem olhei pro relógio...que se dane ! O curioso é que não houve premeditação - não quis esquecer do tempo, não quis sentir o que senti; quando percebi, já era ! Escorreguei das imposições dele, paguei meu resgate. E, olha, foi muito bom, já tinha me esquecido disso; esquecido de ser feliz sem hora marcada, sem ter de refletir os "porquês" e os "quando". Fui ali, acolá e mais além...sem tempo. Essa "revolução de costumes" tem nome de gente; essa atitude "impensada" é reflexo de entregas e retornos. É fato que também mudamos quando nos vemos impossibilitados de ser infelizes. É isso ! achei o que queria dizer o tempo todo: neste momento, amigos, estou incompetente pra ser infeliz."

Márcio Reis

sábado, 2 de abril de 2011

"Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência."
Martha Medeiros